"Não se deve esquecer que ele [o livro] transmite apenas o que já é tradição, e que a verdadeira arte consiste na criação de algo novo, portanto, não tradicional" (KOELLREUTTER, H. J.. Jazz Hamonia. São Paulo: Ricordi Brasileira, 1960.)
"Se basta romper um hábito para merecer o rótulo de revolucionário, então todo o músico com algo a dizer e que, para poder dizê-lo, ultrapassa os limites das convenções estabelecidas seria conhecido como revolucionário." (STRAVINSKY, 1942, p. 21)
"(...) a audácia é a força motriz das melhores e maiores atitudes; o que é mais uma razão para não empregá-la levianamente a serviço da desordem e de um desejo mesquinho de causar sensação a qualquer preço." (STRAVINSKY, 1942, p. 21)
"Falar de revolução é falar de um caos temporário." (STRAVINSKY, 1942, p.21)
STRAVINSKY, Igor. Poética Musical em 6 Lições. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1942.
Se a arte é pensamento, filosofia, ela não pode passar por um caos temporário, e por isso não pode sofrer uma revolução - a arte, portanto a música, é um caos eterno. Discos como Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band e Pet Sounds foram tachados - e uso esse termo pejorativamente - de revolucionários porque a música pop é preguiçosa de pensamento, por isso se deixa estabilizar e por fim sofrer revoluções.