sábado, 19 de dezembro de 2009

Koellreutter, Stravinsky e Lui.

"Não se deve esquecer que ele [o livro] transmite apenas o que já é tradição, e que a verdadeira arte consiste na criação de algo novo, portanto, não tradicional" (KOELLREUTTER, H. J.. Jazz Hamonia. São Paulo: Ricordi Brasileira, 1960.)

"Se basta romper um hábito para merecer o rótulo de revolucionário, então todo o músico com algo a dizer e que, para poder dizê-lo, ultrapassa os limites das convenções estabelecidas seria conhecido como revolucionário." (STRAVINSKY, 1942, p. 21)
"(...) a audácia é a força motriz das melhores e maiores atitudes; o que é mais uma razão para não empregá-la levianamente a serviço da desordem e de um desejo mesquinho de causar sensação a qualquer preço." (STRAVINSKY, 1942, p. 21)
"Falar de revolução é falar de um caos temporário." (STRAVINSKY, 1942, p.21)

STRAVINSKY, Igor. Poética Musical em 6 Lições. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1942.

Se a arte é pensamento, filosofia, ela não pode passar por um caos temporário, e por isso não pode sofrer uma revolução - a arte, portanto a música, é um caos eterno. Discos como Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band e Pet Sounds foram tachados - e uso esse termo pejorativamente - de revolucionários porque a música pop é preguiçosa de pensamento, por isso se deixa estabilizar e por fim sofrer revoluções.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Astrology DS

é um joguinho de astrologia. não é bem um jOgo, mas um horóscopo, um livro interativo de astrologia. E isso o que ele falou sobre meu trabalho hoje:

"(...)shut off all your connections with the outside world and simply enjoy the luxury of having some time just for you."

terça-feira, 17 de novembro de 2009

"Please/Por Favor/Onegai/Per Favore/S'il Vous Plaît"

a múSica das tercinas está pronta! tou esperando sei lá o que pra postar, mas acho que ainda não vai ser hoje.
segue a letra:
"Please
Don't come and say to me
that you're not in love with me
Oh, no

'Cos I'm gonna love you 'till the end
And you'll be happy 'till then

Please,
Please come and say to me
that you wanna be with me all the time

And I'm gonna love you 'till the end
And you'll be happy 'till then

You do not want me at all
But I do want you all the time

Please
Oh, please say that you love me
Like I love you"

essa semana no MySpace!

sábado, 7 de novembro de 2009

Rivers Cuomo - "Don't Worry Baby" (Beach Boys)

Tentando agradar

Na realidade, o que eu não quero é justamente agradar gratuitamente. Fazer música que não provoca os ouvido é fácil demais. Ó, faz um G, D7,G, C, Em, Bm, Cm, D7 e repete. Ninguém vai realmente desgostar disso, o que pode acontecer é a gravação ficar ruim, com uma produção ruim.
Mas enfim, ontem ouvindo o Aftermath dos Rolling Stones com minha namorada nos deparamos com uma música cheia de palmas, e ela diz: "adoro palmas!" Mais tarde um pouquinho, ouvindo música aleatriamente, caimos em alguma do 'Alone'do River Cuomo, um dessasbem alegres e que no meio tinha uma parte tercinada, ela me diz "ó, que legal assim quando muda.", ou coisa do tipo.
Se o Faustão, ou algum produtor de rádio me dissessem essas coisas eu faria justamente o contrário, mas a minha amadíssima namorada Noara?
Esperem duas músicas novas, uma com palmas e outra cheia de tercinas.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

arGh

cara, eu ouça tanta porcaria no MySpace. agOra são 14h25 entrei em um qualquer, "Plays de hoje: 247"! olHo o da Cereja Azul, "Plays de hoje: 11".
minha mÚsica não é ruim, isso eu tenho certeza. talvez a qualidade das gravações não seja a mais convencional, mas também não é ruim. eu faço tuDo sozinho for god sake, em um desktop qualquer. as únicas coisas que eu tenho que podem fazer diferença é bastante espaço no PC e uma puta placa de som. mas Só.
o que vale? ser comUm, eu imagino. ninguém quer ouvir novo, ninguém tem paciência. e olha que eu não faço múSica contemporânea! tipo, música acusmática, ou nova complexidade, eu faço música pop! quem ouve percebe Beatles, Green Day, Silverchair... coisas normais, mas tudo junto e escondido.
o que as pessoas querEm? Capital Inicial? eu posso fazer Capital Inicial, mas isso é burro. não se pode querer fazer algo novo, mesmo que do velho, porque ninguém tem pachorra pra ser questionado, as pessoas querem cafuné.
mesmo os MySpace internacionais, ouvi umas 3 ou 4 bandas hoje que poderiam ser uma só! isSo que ouvi uma do Reino Unido, outra dos EUA e outras duas da Austrália. tudo farinha do mesmo saco, mas sacos delugares diferenTes ainda assim.
não quero ser popular e adorado, mas pelo menos reconhecido.

www.myspace.com/cerejaazul

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

teXto que escrevi pro MySpace

Ontem eu finalmente atualizei esse MySpace! Postei 6 novas músicas. Músicas novíssimas, por sinal, com exceção das covers e da "Tired Of Singin'" - que é de 2007, mas essa gravação é de 2009! - as outras 3 músicas são de 2009!

"It's been so long/I don't get/CODA" começou, na realidade, como a primeira música de uma sequencia conceitual, mas eu cansei e fiz só uma sequencia que é justamente "Meeting the Girl". Essas duas músicas contam a história deum pobre rapaz nerd que está solteiro há muito tempo, não por querer, mas por que as garotas não gostavam de seu estilo de vida geek. Mas o rapaz acaba conhecendo uma moça, que adora jogar Katamari e assistir Woody Allen, por quem se apaixona e eles vivem felizes para todo o... o resto da música, pelo menos.

Gravei "Do You Want to Know a Secret" por achar que era umamusica que o Weezer deveria gravar, e o resultado é, mais ou menos, o que eu ach que aconteceria caso Rivers Cuomo arranjasse a música.

"Can't Help Falling in Love" é um estudo de re-harmonização e de condução de vozes, achei que ficou bem bonita.

"Tired of Singin'"é uma música de 2007 que não fala, exatamente, nada com nada, mas tem um 'Q' de insatisfação política confortada na alienação que um namoro pode oferecer. Arranjei a música pensando em algo, tipo, Daniel Johns se encontrando com Brian Wilson para conversar sobre John Lennon. Entendeu?

"No Café" é, mais ou menos, um estudo de clichê, tentando causar estranhamento, apesar de toda a familiaridade. Melodia simples, pouquíssimas notas, em contrapartida com a dinâmica e com os acordes fugitivos do refrão. No final eu quis fazer barulho, e incomodar até o incômodo sumir e se familiarizar.



Meu objetivo com a Cereja Azul é desenvolver a música Pop, pensando no rock alternativo e experimental, sem me limitar a nada. Nadica mesmo. Procuro pôr tudo o que eu aprendo de música nas músicas.Não quero, de jeito nenhum, parecer fácil de ouvir e bonitinho. Quero estragar com o que conhecemos de clichê, assim como fizeram os meus ídolos.

MySpace!

novo MySpace pronto!

sábado, 10 de outubro de 2009


A cereja azul aqui é retratada como uma porcaria rejeitada por alguém. Ao ver uma fruta violada ao chão, supõe-se que alguém se interessou, mordeu, provou, não gostou e largou ao chão, como faria a umaporcaria qualquer sem dignidade o suficiente para mercer a paciência de se encontrar um lixeiro.
No entanto aqui está o registro desta porcaria, o que significa dizer que outro alguém se interessou e viu beleza na fruta ao chão. O que aconteceu com a coitada após a inmagem é impossível saber - se a pessoa que a registrou a catou e comeu; ou se deu outra mordidia e largou novamente; se tacou-a no lixo. Sabe-se que naquele momento houve interesse e curiosidade o suficiente para que aquela rejeitada merecesse o registro.
Também, se é bom ou ruim, só quem provar terá a certeza. Pode-se dizerque alguém detestou - a largou no chão - e que outro alguém gostou - registrou -, o que nos faz ficar com 50% para cada parte da contradição.
O que esta imagem, talvez, represente? Solidão e rejeição, porém único e especial, digno de reparação e de opinião. Apesar de ser cereja, é diferente - é azul. Ou seja, apresenta o conforto de ser algo conhecido, porém - obedecendo quase que a retórica perfeita de uma forma sonata clássica-curiosa por ser azul.
Soa conhecido, em outras línguas e culturas pode até haver termos que se designe a ela, mas ainda nada visto por aqui.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

só não lancei as músicas ainda porque toda vez que as ouçoencontro mais coisa pRa arrumar. mas faLta pouco.
essas são as músicas:

1 - It's been so long / I don't get (and I don't care) / CODA (It's been so long [Reprise])
2 - Meeting the Girl
3 - Do You Want to Know a Secret
4 - Can't Help Falling in Love
5 - No Café

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

mais uma música gravada, só que a voz dessa vou gravar so quarta-feira que vem no estúdio da udesc. enquanto isso vou preparando outra música!

segue a letra:
No aroma da manhã
No arado do sertão
No adeus ao pai e à mãe
No aceno de uma mão
No ar alto vai além
No "ainda bem, meu bem"
No nocivo vai e vem
No arrependimento tem

Tudo se torna um
Lugar tão comum
Na bendita paz
Que não satisfaz
No armário um moleton
No acorde sem um tom
No arroz e no feijão
No artigo sem correção
No ar criativo eu sou
No ar a ti todo me dou
No café e no jantar
No dormir e no acordar

Se não há nenhum
Como ter algum
Ninguém é capaz
Então só diz e não faz

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

a segunda música das 5 compostas pra Noara já está pronta!
o lançamento definitivo será dia 10 de agosto, não percam!

1 - It's been so long/I don't get (and I don't care)/CODA (It's been so long [Reprise])
2- Meeting The Girl

quarta-feira, 22 de julho de 2009

aguaRde só mais um pouco!

a primeira música da nova fase da CEREJA AZUL já está gravadíssima, quentinha, só esperando o dia do lançamento. tou planejando lançar 5 músicas no dia 10 de agosto. são 5 músicas ligadas entre si, tanto harmônica quanto tematicamente, como com um conceito, só sem tanta frescura.

para dar um gostinho, segue a seguir um estudo de efeitos, posição de microfone, e outros, enquanto ensaio uma singela homenagem à minha amada namorada Noara Quintana.
"I've Just Seen a Face" dos Beatles

quarta-feira, 1 de julho de 2009

myspace.com/cerejaazul

dei uma aRrumada no myspace da Cereja Azul. nãO que tenha alguma música nova, mas porque tou começando a gravar músicas novas e quero que o myspace esteJa cheirosinho pra quando elas chegarem.

terça-feira, 7 de abril de 2009

agUarde

convidei, de novo, amigos confiáveis para tocarmos minhas músicas ao vivo. Gustavo, Massa e Carol. tudo vai dar certo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

desculpa esfaRRapada e Homem-Barata

não se trata de preguiça e nem de desleixo. eu não estou procrastinando. mas fica difícil assim. eu sei que eu tenho boas idéias, sei que não sou ruim, pelo contrário, me acho bastante bom. gosto das minhas músicas, elas não são fáceis nem difíceis de se ouvir, como os Beatles foram na época deles.
há uma idéia, não sou óbvio nela.
hoje ouvi dois colegas meus tocando uma peça do Debussy para dois pianos. era linda demais. não acho que tão cedo eu vou saber ao menos como diabos ele compôs aquilo, mas não importo, nem quero tão cedo compor qualquer coisa parecida com aquilo. era lindo. esquisitíssimo, mas lindo.
eu compus algo, uma inversão em dó maior para Oboé e Cello. ficou lindo, cheio de erros, mas lindo. chamei a música de "... e ele se vê só." que fará parte da trilha sonora do Homem-Barata, um romance que estou escrevendo, segue aqui a primeira parte:

"Apesar de todos os problemas, toda aquela destruição, gente caída, morta, Jonas Aranhas insistia em ir pra faculdade estudar, pois sabia que aquilo não poderia durar para sempre. A guerra já vinha acontecendo desde Janeiro, e por mais que soubesse que a Primeira e a Segunda Guerra Mundial duraram alguns anos cada, tinha uma certa esperança - boba, talvez - de que as pessoas de poder tinham um pouquinho mais de juízo, apesar de toda a merda que já estava acontecendo.
Desde que a crise financeira começou em 2008, o mundo vem se abalando, meio desestruturado, mas insistindo em manter a forma de produção capitalista. O homem mais poderoso do mundo, Barak Obama, resistiu ao máximo que isso acontecesse, mas, com um discurso muito bem disfarçado, foi obrigado a admitir que Os Estados Unidos da América se mantêm a custo da indústria bélica, e em Janeiro de 2012 declarou guerra ao Brasil, China e outros países da América Latina e Ásia, em união com Inglaterra, Alemanha, Canadá, e esses outros países que sempre se acharam donos do mundo.
A Universidade se encontrava surpreendentemente inteira, e pouco que estava destruído havia sido mais por causa de atos vândalos do que diretamente da guerra. Apesar de estudar Psicologia, Jonas gostava de frequentas os laboratórios de biologia, ver os animais exóticos, fotografia dos animais extintos, e o que mais gostava, visitar a ala dos animais geneticamente modificados. Quando chegou lá, viu o chefe do departamento de Biologia sentado ao meio de destroços de vidros, com a cabeça entre os braços cruzados em volta do joelho, quase em posição fetal. Jonas ficou sabendo que simpatizantes da causa estadunidense haviam entrado ali e destruído tudo o possível, porque o mundo precisava que os Estados Unidos voltassem a ser a mesma potência de sempre, caso contrário estáriamos na iminência de uma revolução socialista patrocinada pela China.
Jonas, como muitos dos estudantes do mundo, estava desesperançoso, cansado de toda essa palhaçada, essa droga de briga por poder e dinheiro. Não que acreditasse em socialismo, comunismo, igualdade pra todos e essas baboseiras antiquadas, mas acha engraçado como as pessoas, que deveriam ter percebido o quanto tudo funciona muito mais harmoniosamente quando se há cooperação, compaixão, amizade, enfim, sentimentos bons uns com os outros, insisttem em passar por cima dos outros, usar os outros pra se conseguir mais dinheiro e poder. E pra quê? Ah, como ele queria saber! Vivia tão bem com sua vida tediosa de aula, mãe, pai, amigos, namoradas, festas, estudos... como podia alguém não gostar disso? Um dos grandes motivos o qual o fez optar por psicologia na vida acadêmica e profissional.
Não tendo muito o que falar para o probre e miserável professor, acenou ao homem, tentou fingir um sorriso de simpatia e se virou para ir embora. Notou enquanto voltava que haviam baratas espalhadas por ali, vivas, e apesar de todo o nojo que semrpe depositou nestes inúteis animais, foi obrigado a despejar raiva sobre uma delas. Se jogassem uma bomba aqui, elas sobreviveriam de qualquer jeito, pensou. Levantou a perna, fez força pra matar o bixo, e pisou. Tirou o pé do chão novamente, mas não havia nada ali. Até que ficou contente por não ter matado a barata, coitada não tinha nada a ver com o rolo todo, com a raiva do garoto, mas ficou irritado por nem matar uma barata ter conseguido.
Continuou seguindo seu rumo. Que rumo? Não importava, mas seguiu mesmo assim. Abaixou-se para coçar a canela, e tocou em algo volumoso por debaixo da calça. Era a maldita barata. No susto, uma das criauras critou e estapeou, e a outra mordeu a carne do gigante bípede. Só deu tempo de tirar aquele animal asqueroso da perna quando notou ao longe o clarão. O tão esperado clarão. Não que fosse um sinal de Deus, ou coisa do tipo, mas aqueles destroços voadores lhe davam uma idéia de fim. fim da guerra, fim da cidade, fim da vida, fim da preocupação. Isso o deixava muito contente, pois todo o fim deve ser seguido de um começo."

terça-feira, 17 de março de 2009

desculpa esfaRRapada - I

é uma pena - uma droga, na realidade - ter que dar pause em algo que mal quis começar, mas o estúdio da udesc ainda tá sem bolsista nos horários em que eu posso, e amanhã também vou mandar minha querida guitarra pro conserto, o que vai me atrasar até quarta que vem. espero estar errado.
mas continuo produzindo. agorinha mesmo eu estava compondo uma peça para clarinete e cello. é complicado, mas muito divertido. assim que eu terminar de baixar o Finale eu posto algumas .mid minhas aqui.

quarta-feira, 11 de março de 2009

sobre a Inspiração

é de se perceber como quase todos os pensadores famosos e respeitados parecem ter sua fonte de inspiração na tristeza. Nietzsche, por exemplo, mais pessimista que ele só um desgraçado sentado em uma cadeira elétrica, com a cabeça numa guilhotina vendo sua mulher ser estuprada, se bem que nem mulher Nietzsche teve. Freud é outro perturbado. Beethoven! aquela infância desgraçada de apanhar do pai, e quando se sente realizado como compositor, alguma alma divina decide premiá-lo com a surdez.
"Mas que humilhação, quando ao meu lado as pessoas ouviam o eco distante de uma flauta, sem que eu pudesse distingui-lo... Ou quando chamavam minha atenção para o canto de um pastor e eu incapaz de ouvi-lô! Estas circunstâncias levaram-me à beira do desespero e pensei, mais de uma vez, em por fim aos meus dias. Somente a Música me deteve! Ah, parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado tudo o que ainda germinava em mim."(BEETHOVEN, 1802. Testamento de Heiligenstadt)

isso tudo ao contrário do que Spinoza diz em seus estudos:
"... por tristeza entendemos o que diminui ou entrava a capacidade de pensar da alma e, por conseguinte, na medida em que a alma está triste, a sua capacidade de conhecer, isto é, a sua capacidade de agir, é diminuída ou contrariada ..." (ESPINOSA, 1973. Ética)

mas Espinosa continua dizendo que nos tornamos incapazes de pensar, porque triste nos concentramos toda nossa alma, psique, em nos livrarmos de tal tristeza. e o que todos esse pensadores e compositores tristes têm em comum é o fato de amar a vida. a maior indignação de Nietzsche era com o fato de as pessoas não saberem viver a vida e que a estavam jogando fora.

guardada as proporções o mesmo fenômeno acontece comigo. minhas melhores palavras, minahs composições favoritas são de quando estou em um estado de espírito ruim. inclusive é algo da qual minha namorada reclama bastante, por que diabos eu parei de escrever depois que me declarei e de dizer que me sinto infinitamente feliz com ela?
não sei.
e é isso que estou fazendo, criei uma série de músicas, que se juntam uma a outra, dizendo o quanto estou, ou melhor, sou feliz com ela. a primeira musica dessa série de, por enquanto, 5 músicas, fala do quanto eu me sentia sozinho antes de a conhecer. pra não ficar deprê, tentei fazer algo bem humorado. segue a letra, em inglês:

it's been a long now since I kissed a girl
it's been more long now since I was in love

I would go out tonight if knew that I'd find
someone to hold untill the morning shows up
playing Katamari
but these girls are so damn boring

it's been so long now since I kissed a girl
it's been more long now since I was in love

I did go out last night, but hell I could not find
someone to hold untill the morning shows up
watching Woody Allen
or maybe someone just to fu...


e nisso entra a segunda música que posto em n'uma outra vez.

domingo, 8 de março de 2009

O nascimento de algo que parece não querer existir.

criei esse blog para registrar os movimentos do projeto Cereja Azul.
é algo novo e antigo. quero que soe como qualquer coisa que tu já ouviu, mas não será qualquer coisa e tu vai sentir como se nunca tivesse ouvido algo assim antes.
há tempo que procuro jeitos de divulgar minha música, mas a minha incapacidade tecnológica me envergonha e sinto que minhas composições merecem mais respeito e tratamento.
eu já queria ter começado as gravações, mas só nesta Sexta-feira, dia 13 de Março, é que vou entrar em estúdio para a gravação da primeira música de 2009, porque na Sexta passada me deram o cano.
este semestre quero gravar apenas músicas inéditas pra mim, músicas que eu compus há no máximo 1 ano.
durante a semmana vou publicar aquia letra, o conceito, e alguma discussão sobre a música que quero gravar. claro que a música não ficará pronta já essa semana, mas espero ter algo para mostrar.

e que deixe começar enfim.