quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O processo de composição, e também o momento da performance, é sempre uma espécie de devir ou alucinação psicodélica para o bom compositor; para o mal compositor é um exercício de organização de sons (e palavras) para um fim agradável.
Organização sempre subentende uma posição pré-determinada, e por isso considero bom compositor justamente o que desorganiza ou que no mínimo reorganiza. Acredito ser de extrema urgência que nos livremos do organismo e suas necessidades para produzirmos uma arte potente e alegre, precisamos desenvolver sempre novas formas de desejo, não obedecer nossas vontades.

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